Rondônia

Com imunização dos professores Confúcio Moura acredita no retorno às aulas entre 60 e 90 dias

O senador também defendeu prioridade na vacinação de gestantes e puérperas
Publicado 11/06/2021

O senador Confúcio Moura (MDB-RO), presidente da Comissão Temporária Interna da Covid-19 (CTCovid-19), utilizou a Tribuna durante a sessão deliberativa, remota, do Senado Federal dessa quinta-feira (10), para defender a vacinação de professores, grávidas e puérperas, que segundo ele estão passando por uma situação extremamente difícil.

De acordo com o senador, a vacinação das grávidas, devido a um caso de trombose ocorrido com morte, na cidade do Rio de Janeiro (RJ), a Anvisa achou por bem, pela precaução, interromper a vacinação de gestantes com e sem comorbidades. No entanto, explicou que há um movimento de obstetras e ginecologistas no Brasil apontando para a necessidade urgente de vacinação das grávidas.

Citando o caso ocorrido no Rio de Janeiro, Confúcio Moura disse que o percentual desta ocorrência é raro, e mesmo assim o Ministério da Saúde, por meio do Programa Nacional de Imunizações (PNI), mantém esse princípio. “Aquelas grávidas que tomaram a primeira dose de vacina da AstraZeneca só vão poder tomar a segunda dose 45 dias depois do parto, e as demais grávidas sem comorbidades não tomarão vacina nenhuma”, disse.

O parlamentar afirmou que as mulheres que já iniciaram a vacinação, as gestantes e puérperas, com outras vacinas, como a CoronaVac e a Pfizer, poderão tomar a segunda dose. “Essa é uma recomendação publicada recentemente, é a Nota Técnica nº 65, de agora, de 2021”, assegurou.

O senador reafirmou que as grávidas e puérperas estão numa situação difícil. “Já tivemos mais de vinte mil casos da doença nesses primeiros meses do ano com a mortalidade de 500 e poucas mulheres. Isso chamou atenção, pelo elevado número de mortes que a Covid provoca nas grávidas. É um grupo de risco, é um grupo perigoso de adoecimento”, pontuou.

Sobre os professores, Confúcio comentou que a partir do dia 27 de maio, todos os gestores – a tripartite, junto com o Ministério da Saúde acharam conveniente a inclusão dos professores no PNI, porque muitos dos grupos prioritários já foram atendidos.

Segundo o senador, dados do Ministério da Saúde, 65% dos professores já estão em processo de primeira dose.  A continuar como está a vacinação, acredita-se que dentro de 60 a 90 dias todos os professores brasileiros estarão imunizados. “Então, dá para se pensar no retorno às aulas de uma maneira mais segura com a imunização dos professores”, concluiu.

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