Rondônia

Maiores usinas termelétricas de Rondônia devem ser desativadas até 2022

Intenção é diminuir o lançamento de até 250 mil toneladas de dióxido de carbono (CO²) na atmosfera.
Publicado 08/06/2021

Até o próximo ano, as 13 maiores Usinas Termelétricas de Rondônia devem ser desativadas. O projeto é uma parceria entre o Ministério de Minas e Energia, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e a Energisa.

Esse é o maior programa de desligamento de termelétricas e ampliação de subestação de transmissão de energia do Estado.

Mais de 70 mil clientes devem ser beneficiados com a conclusão da primeira parte do projeto. De acordo com o diretor-presidente da Energisa Rondônia, essa quantidade é equivalente a 95% dos consumidores. Os demais serão atendidos em outra etapa.

As usinas estão localizadas nas seguintes regiões:

  • Machadinho do Oeste;
  • Vale do Anari;
  • Cujubim;
  • Alvorada do Oeste;
  • São Francisco;
  • Costa Marques;
  • Campo Novo de Rondônia;
  • União Bandeirantes;
  • Nova Califórnia;
  • Extrema;
  • Boa Vista do Pacarana;
  • Vista Alegre do Abunã;
  • Buritis;

A professora de elétrica e eletrônica no Instituto Federal de Rondônia (Ifro), Lígia Silvéria, salienta que as termelétricas movidas a combustível emitem gases prejudiciais ao meio ambiente e à saúde humana. Elas emitem principalmente os gases que contribuem para o efeito estufa.

"Além da redução dos impactos ambientais, um outro reflexo é a possível redução do custo de energia", diz.

De acordo com a Energisa, até 2022 serão 250 mil toneladas de dióxido de carbono (CO²) a menos na atmosfera.

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