Rondônia

Policial penal é preso com celulares e carregadores em presídio, em RO

Ele recebeu voz de prisão e foi encaminhado para a delegacia da região, onde ficou à disposição da justiça.
Publicado 10/05/2021
Atualizado 11/06/2021

O Policial penal identificado pelas iniciais [E. S. P.], 54 anos, foi preso na manhã do último sábado (8), após ser flagrado tentando entrar com aparelhos celulares e carregadores, que seriam repassados para apenados do Presídio Agenor Martins de Carvalho, em Ji-Paraná.

O diretor do presidio relatou na ocorrência, que recebeu informação da Polícia Civil relatando que um dos servidores lotados na penitenciária entraria com alguns aparelhos celulares e outros objetos que seriam entregues aos apenados.

Com a informação, o diretor da unidade pediu apoio da equipe de plantão para averiguar a denúncia e pediu que os servidores da penitenciária pegassem suas bolsas para uma revista.

Quando chegou a vez do servidor [E. S.], ele se recusou a pegar o material e abrir, diante de todos foi solicitado novamente que ele fizesse o procedimento, porém novamente se recusou.

Diante da negativa, foi realizada busca nas imagens de monitoramento da unidade o registro da entrada dos servidores, para saber se haviam realizado o procedimento obrigatório de revista material, que todos os servidores devem passar.

As imagens mostraram claramente que [E. S.] entrou na unidade com uma mochila verde nas costas e não realizou o procedimento de revista material, dirigindo-se diretamente para o alojamento com sua bolsa.

Mais uma vez, o diretor solicitou ao servidor que realizasse o procedimento de buscar a bolsa e submeter à revista na presença das testemunhas, mas ele se recusou pela terceira vez.

Por ter descumprido o procedimento de segurança para acessar a unidade prisional, e demonstrando claramente que adentrou com a bolsa, [E. S.] foi informado que seria necessário ceder à bolsa para que passasse o material no raio-X.

Em mais uma recusa, [E. S.] afirmou que não permitiria que seus pertences fossem passados no raio-X. O policial penal buscou a bolsa no alojamento e abraçando-a resistiu ao procedimento solicitado.

Diante das suspeitas, foi realizado o desarmamento de [E. S.], recolhido seu aparelho telefônico, que foi lacrado em um envelope, e em seguida uma tentativa de revista, havendo resistência por parte de [E. S.] mais uma vez, mas ele não entregou a bolsa para revista.

Foi solicitado apoio de policiais civis, que foram até a unidade e encaminharam o policial penal para a delegacia. Com a chegada dos civis, foi necessário o uso das forças para retirar a bolsa do servidor e o uso de algemas.

Ao revistar a bolsa de [E. S.], os policiais encontraram quatro embrulhos, sendo três enrolados em plástico transparente contendo celulares e carregadores. Outro embrulho foi encontrado na bolsa contendo mais aparelhos celulares, carregadores e munições de pistola calibre 380.

Sobre as munições, o servidor disse que era de sua propriedade. Com a autorização do policial penal, os civis foram até sua residência e apreenderam sua arma de fogo.

Ele recebeu voz de prisão e foi encaminhado para a delegacia da região, onde ficou à disposição da justiça.

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