O fato ocorreu nos dias 12 e 13 de março, no município de Ji-Paraná, onde a Polícia Militar de Rondônia (PMRO), por meio do Batalhão de Polícia Ambiental, realizou duas apreensões de madeiras sendo transportadas de forma irregular. As duas cargas de madeira somaram um volume de 56,1894 m³.

A primeira apreensão ocorreu no final da tarde do dia 12 de março, na linha 82, onde a guarnição de serviço abordou um caminhão que transportava madeira serrada. O motorista informou que havia buscado a madeira em uma serraria no km 70, no Estado do Mato Grosso e levaria até Porto Velho/RO para que a madeira fosse exportada para os Estados Unidos.

O motorista também apresentou uma Guia Florestal (GF) que apresentava 25,671m³ de madeira, porém a equipe resolveu medir a madeira para conferir se a quantidade que constava na GF estaria correta. Após o término da medição da madeira foi constatado que havia 30,5734 m³, ou seja, 4,9024 m³ a mais de madeira. Todo o processo de medição da madeira foi acompanhado pelo motorista e pelo advogado dos envolvidos na ocorrência.

O comandante da guarnição explicou que, em muitos casos, essa quantidade de madeira a mais é colocada na carga propositalmente por pessoas que tentam lucrar de forma ilícita em cima dos produtos não acobertados, principalmente em madeiras com alto valor de mercado. Fazendo isso, conseguem descontar valores com frete, motorista e outras despesas que venham a surgir.

MAIS APREENSÕES

A segunda apreensão ocorreu no dia 13 de março, na BR 364 km 352, onde a guarnição de serviço abordou um caminhão Scania furgão de cor vermelha com madeira serrada. O motorista apresentou o Documento de Origem Florestal (DOF) que constava uma volumetria de 25,616 m³ de madeira conhecida como Cambará. Nesse caso a divergência não foi na quantidade de madeira, mas sim no tipo de madeira que estava sendo transportada. Para comprovar essa divergência, foram retiradas 03 (três) amostras da madeira para fazer a análise técnica macroscópica da essência florestal, sendo então constatada que a madeira não era da essência Cambará.