Rondônia

Criminosos que mataram capitão da Base Aérea são condenados a mais de 100 anos

As penas deles somadas são superiores a 100 anos de prisão no regime fechado. O latrocínio ocorreu no dia 25 de abril do ano de 2020 na Vila Militar da Base Aéra, no Centro de Porto Velho (RO).
Publicado 10/02/2021
Atualizado 11/03/2021

O juiz Pedro Sillas Carvalho, da 4ª Vara Criminal de Porto Velho condenou três dos cinco acusados por participação na morte do capitão da Aeronáutica [E. S. da S.], 32.

As penas deles somadas são superiores a 100 anos de prisão no regime fechado. O latrocínio ocorreu no dia 25 de abril do ano de 2020 na Vila Militar da Base Aéra, no Centro de Porto Velho (RO).

Condenações

Os acusados foram identificados pelas iniciais [A. M. C. A.], pena de (34 anos e 2 meses de prisão), [W. F. dos S.] (36 anos e 7 meses de prisão) e [L. B. de O. N.] (34 anos e 2 meses de prisão). O trio foi condenado por roubo seguido de morte (latrocínio). Outros dois suspeitos identificados pelas iniciais [R. F. G.] foi absolvida e [A. R. da S.] ainda está foragido. 

O juiz Pedro Sillas Carvalho, ressaltou que “a dinâmica do crime, seus elementos de prova encontram total amparo com a confissão do acusado [A. M.], pois além de confessar a participação no crime detalhou a conduta e participação dos demais acusados com exceção da acusada [R. F.].

O crime

O acusado [A. M.] disse que aceitou participar da empreitada para pagar uma dívida de droga. Ele contou ainda que ele contraiu a dívida dentro da Colônia Penal, onde cumpria pena no semiaberto e tão logo foi solto, os credores exigiram o pagamento.

Como estava sem dinheiro participou do assalto ao oficial. Na ocasião ele estava com R$ 200, 00 e o restante do valor para quitar a dívida ele receberia após o assalto. Foi ele quem dirigiu o veículo para os comparsas que executaram o capitão. 

O acusado [A. M.] em companhia de [R. F.] e [L. B.] foram até a Colônia Pena e buscaram [W. F.] e [A. R.], que cumpriam pena e mesmo assim conseguiram sair. 

Segundo [A. M.], o grupo chegou ao local do crime por volta das 2h da madrugada. Após mais de 30 minutos, os comparsas retornaram ao local, nervosos e falando que havia dado errado o roubo.

O capitão foi morto dentro do quarto com um tiro no peito após ser surpreendido pelos assaltantes.

A arma do crime, um revólver calibre 38, foi apreendido cinco dias após o crime, em poder do [W. F.].

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