Jovem considerado matador de aluguel confessa ter assassinado advogados, diz polícia
Segundo ele, objetivo era roubar, mas Polícia Civil não descarta outras hipóteses.O suspeito de matar os advogados identificados pelas iniciais [ M. A. C. e [ F. A. C.] dentro do escritório deles, em Goiânia, confessou ter atirado nas vítimas, de acordo com a Polícia Civil. O suspeito identificado pelas iniciais [ P. H. M. S.], de 25 anos, foi transferido de avião na manhã deste sábado (31) do Tocantins para Goiás.
A força-tarefa responsável pela investigação do duplo homicídio prendeu o suspeito na casa da namorada dele, em Porto Nacional, na sexta-feira (30). Segundo o delegado Rhaniel Almeida, que integra a força-tarefa, o suspeito é um dos maiores matadores de aluguel do Tocantins.
“Quando questionado quantas pessoas ele já matou, ele nos disse: ‘com esses dois, foram 12”, afirmou o delegado.
O secretário de Segurança Pública de Goiás, Rodney Miranda, informou que o trabalho da força-tarefa segue para concluir a motivação do crime e possível participação de outras pessoas.
“As investigações vão continuar para saber se tem envolvimento de outras pessoas. A primeira etapa foi concluída, que foi a cena do crime e a identificação dos suspeitos.
Agora a segunda etapa é investigar as vertentes do crime. Tem a teoria de latrocínio e teorias de crime de mando”, explicou.
“O suspeito bate na tecla de latrocínio, mas não vamos descartar nenhuma hipótese”, completou.
As investigações indicam que um homem identificado pelas inciais [ J. G.], morto em confronto com a Polícia Militar do Tocantins na sexta-feira (30), foi quem ligou, agendou e monitorou a rotina dos advogados.
Segundo o delegado, o suspeito detido foi quem atirou. Ao todo foram quatro tiros: três em uma das vítimas e um na outra.
À polícia, o suspeito afirmou que o objetivo era roubar. De acordo com o delegado Rhaniel, ele e o comparsa levaram R$ 2 mil do advogado de um dos advogados.
No entanto, o delegado Rilmo Braga, coordenador da força-tarefa e titular da Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios (DIH), afirmou que a Polícia Civil não descarta nenhuma hipótese quanto à motivação do crime. “Trabalhamos com diversas linhas investigativas”, pontuou.
Segundo Rilmo, não há dúvidas sobre a autoria do crime.
“Não há qualquer dúvida de que essa dupla é a dupla de executores. Todos os tipos de provas confirmam isso”, concluiu.