Rondônia

Jovem considerado matador de aluguel confessa ter assassinado advogados, diz polícia

Segundo ele, objetivo era roubar, mas Polícia Civil não descarta outras hipóteses.
Por Lis Lopes
Publicado 31/10/2020
Atualizado 01/12/2020

O suspeito de matar os advogados identificados pelas iniciais [  M. A. C. e [ F. A. C.] dentro do escritório deles, em Goiânia, confessou ter atirado nas vítimas, de acordo com a Polícia Civil.  O suspeito identificado pelas iniciais [ P. H. M. S.], de 25 anos, foi transferido de avião na manhã deste sábado (31) do Tocantins para Goiás.

A força-tarefa responsável pela investigação do duplo homicídio prendeu o suspeito na casa da namorada dele, em Porto Nacional, na sexta-feira (30). Segundo o delegado Rhaniel Almeida, que integra a força-tarefa, o suspeito é um dos maiores matadores de aluguel do Tocantins.

“Quando questionado quantas pessoas ele já matou, ele nos disse: ‘com esses dois, foram 12”, afirmou o delegado.

O secretário de Segurança Pública de Goiás, Rodney Miranda, informou que o trabalho da força-tarefa segue para concluir a motivação do crime e possível participação de outras pessoas.

“As investigações vão continuar para saber se tem envolvimento de outras pessoas. A primeira etapa foi concluída, que foi a cena do crime e a identificação dos suspeitos.

Agora a segunda etapa é investigar as vertentes do crime. Tem a teoria de latrocínio e teorias de crime de mando”, explicou.

“O suspeito bate na tecla de latrocínio, mas não vamos descartar nenhuma hipótese”, completou.

As investigações indicam que um homem identificado pelas inciais [ J. G.], morto em confronto com a Polícia Militar do Tocantins na sexta-feira (30), foi quem ligou, agendou e monitorou a rotina dos advogados.

Segundo o delegado, o suspeito detido foi quem atirou. Ao todo foram quatro tiros: três em uma das vítimas e um na outra.

À polícia, o suspeito afirmou que o objetivo era roubar. De acordo com o delegado Rhaniel, ele e o comparsa  levaram R$ 2 mil do advogado de um dos advogados.

No entanto, o delegado Rilmo Braga, coordenador da força-tarefa e titular da Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios (DIH), afirmou que a Polícia Civil não descarta nenhuma hipótese quanto à motivação do crime. “Trabalhamos com diversas linhas investigativas”, pontuou.

Segundo Rilmo, não há dúvidas sobre a autoria do crime.

“Não há qualquer dúvida de que essa dupla é a dupla de executores. Todos os tipos de provas confirmam isso”, concluiu.

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