Rondônia

CRIME BÁRBARO: Mulher que participou de decapitação de jovem é presa com drogas no Morar Melhor

Segundo os investigadores, ela e mais três mulheres foram flagradas com porções de entorpecentes e irão responder por tráfico.
Publicado 23/09/2020
Atualizado 24/10/2020

A  Delegacia Especializada em Crimes Contra a Vida (DECCV) prendeu na noite de terça-feira (22) a foragida da Justiça identificada pelas iniciais [ I. dos S. da S ], 27 anos, acusada de participação na morte do jovem identificado pelas iniciais [ R. A. S. S ], 18 anos , ocorrida no dia 23 de junho deste ano no condomínio Morar Melhor, zona Sul da capital de Rondônia.

A mulher  estava com mandado de prisão desde a Operação Louva-a-Deus, que é um desdobramento da Operação Egos Pótamos que desarticulou membros da facção criminosa Primeiro Comando do Panda (PCP) acusados de torturar e matar decapitado o jovem. As investigações foram coordenadas pela delegada Leisaloma Carvalho Resem.

A suspeita  foi presa no próprio condomínio Morar Melhor.

Segundo os investigadores, ela e mais três mulheres foram flagradas com porções de entorpecentes e irão responder por tráfico.
 
Relembre 
 
O assassinato do jovem [ R. A. S. S ], 18 anos causou comoção e revolta perante a sociedade, vez que a morte da vítima foi filmada pelos próprios infratores, os quais tramaram meticulosamente a execução do ofendido, tendo uma das co-autoras do crime atraído a vítima a comparecer no apartamento de um dos integrantes do PCP, no residencial Morar Melhor, sob o pretexto de manterem um encontro amoros/sexual, tendo a vítima sido “interrogada”, torturada e executada, com requintes de crueldade, mediante o uso de pedra, faca, facão e “machadinha”, a ponto de ser decapitada, com intensidade tal poucas vezes visto nesta cidade, com submissão da vítima a sofrimento físico bárbaro e atroz, pois acreditavam que a vítima integrava a facção rival, Comando Vermelho – CV.
 
As investigações apontam ainda que, em tese, tratou-se de atos explícitos de “Tribunal do Crime”, onde a vítima foi interrogada, julgada e executada com requintes de crueldade, ações, inclusive, que foram filmadas pelos próprios infratores e amplamente divulgadas nas redes sociais, o que por sis ó, demonstram a personalidade perigosa dos investigados, bem como que em liberdade poderiam praticar situações idênticas.

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