Rondônia

Menina espancada em casa continua em estado grave na UTI

A mãe e o padrasto foram questionados sobre as circunstâncias que deixaram a criança naquele estado, não souberam explicar e foram detidos em flagrante e seguem presos.
Publicado 28/07/2020
Atualizado 28/09/2020

A menina de apenas dois anos de idade, supostamente, espancada pela mãe identificada pelas iniciais, J.P.S., 25 anos, e o padrasto de 23 anos.

A menina identificada pelas iniciais, A.D.S, continua internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Geral de Rondonópolis (212 km da Capital), onde deu entrada na última quarta-feira (22) com quadro clínico gravíssimo, com uma costela quebrada,  traumatismo craniano e diversos hematomas pelo corpo, além de muitos ferimentos de mordidas.

Segundo o Conselho Tutelar do município, a criança continua internada e o quadro clínico ainda muito grave.

A guarda da menina está sob responsabilidade da instituição que acompanha o tratamento da menor na instituição.

A mãe e o padrasto da criança foram detidos em flagrante acusados pelas agressões. A mãe  segue presa na cadeia pública feminina de Rondonópolis e o padrasto na penitenciária da Mata Grande, enquanto a Deca (Delegacia Especializada da Criança e do Adolescente) investiga o caso.

Entenda o caso

De acordo com informações da imprensa local, a mãe da menina havia acionado o Samu, informando que a filha estava engasgada, porém, no momento em que os paramédicos chegaram ao endereço, a mulher queria impedir o atendimento e relatado que a menor já estava bem.

Desconfiados da situação, a equipe médica insistiu em atender a menina e ver como ela estava, momento em que os profissionais se depararam com a criança com diversos ferimentos, supostamente mordidas e agressões físicas.

A criança recebeu os primeiros atendimentos e foi imediatamente encaminhada ao Hospital Regional, onde teria dado entrada com suspeita de uma costela quebrada e traumatismo craniano, devido às agressões sofridas.

A Polícia militar (PM) foi acionada pela equipe de enfermagem que atendeu a garotinha no box de emergência, Os profissionais relataram as condições em que a menor chegou ao local.

Os militares acionaram o Conselho Tutelar, que encaminhou uma representante ao hospital e acompanhou todos os procedimentos médicos da menina.

Em seguida, os policiais questionaram a mãe e o padrasto da criança sobre a situação e os acusados não conseguiram justificar o motivo de toda aquela violência contra a menina de apenas 2 anos de vida.

RELEMBRE O CASO: 

URGENTE: Criança de 2 anos tem costela quebrada e trauma craniano; pais foram presos

Um menina de apenas 2 anos de idade, nome não divulgado, foi resgatada com diversos hematomas e graves lesões pelo corpo de dentro de casa , no bairro Parque Universitário, em Rondonópolis (212 km de MT), por uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). O flagrante foi feito por volta das 21h30 dessa quarta-feira (22).

A mãe da criança, identificada pelas iniciais, J.P.S., 25 anos, e o padrasto de 23 anos, A.D.S., foram presos sob acusação de maus-tratos.

De acordo com informações da imprensa local, a mãe da menina havia acionado o Samu informando que a filha estava engasgada, porém, no momento em que os paramédicos chegaram ao endereço, a mulher queria impedir o atendimento e relatado que a menor já estava bem.

Desconfiados da situação, a equipe médica insistiu em atender a menina e ver como ela estava, momento em que os profissionais se depararam com a criança com diversos ferimentos, supostamente mordidas e agressões físicas.

A criança recebeu os primeiros atendimentos e foi imediatamente encaminhada ao Hospital Regional, onde teria dado entrada com suspeita de uma costela quebrada e traumatismo craniano, devido às agressões sofridas.

A Polícia militar (PM) foi acionada pela equipe de enfermagem que atendeu a garotinha no box de emergência, Os profissionais relataram as condições em que a menor chegou ao local.

Os militares acionaram o Conselho Tutelar, que encaminhou uma representante ao Hospital e acompanhou todos os procedimentos médicos da menina.

Em seguida, os policiais questionaram a mãe e o padrasto da criança sobre a situação e os acusados não conseguiram justificar o motivo de toda aquela violência contra a menina de apenas 2 anos de vida.

Os supostos agressores foram detidos e encaminhados à Delegacia de Polícia Civil, onde foram ouvidos pelo delegado e colocados à disposição da Justiça, respondendo inicialmente, por crimes de maus-tratos contra incapaz. Porém, após que laudos médicos foram emitidos, o casal pode ser enquadrado em outros crimes.

 

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