Rondônia

Passageira de motocicleta morre dois dias após acidente que matou piloto, em Goiânia

Família temia que demora para que a jovem de 21 anos, conseguisse UTI pudesse prejudicar recuperação. Ela teve traumatismo cranioencefálico.
Publicado 24/06/2020
Atualizado 28/09/2020

Após a família denunciar a demora para conseguir uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para a vendedora, A. da S. C., de 21 anos, a jovem morreu na tarde de terça-feira (23), em Goiânia. Ela teve traumatismo cranioencefálico após se envolver em um acidente de trânsito.

A colisão aconteceu na madrugada de domingo (21). Na ocasião, a jovem estava na garupa do motociclista M. R. B., de 41 anos, que perdeu o controle e bateu no meio-fio. Ele morreu no local.

Segundo o Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo), a jovem foi admitida na emergência do hospital, no domingo (21), após o acidente, que ocorreu no Jardim Mariliza. No dia, segundo o mapa de leitos do hospital, não havia UTI disponível para a vítima.

No dia seguinte, a jovem precisou passar por uma cirurgia neurológica de urgência e continuou em estado grave. Após a cirurgia, ela ficou na sala de Recuperação Pós Anestésica (RPA) até ser liberada para ir para a UTI.

Na tarde desta terça-feira, o Hugo informou que a paciente seguia na UTI e chegou a passar por procedimento de neurocirurgia e estava instável, sob controle medicamentoso. Mas, não resistiu.

No dia seguinte ao acidente, a amiga da vítima Andrea Garcia Diniz disse que a familia temia que a demora para conseguir a UTI prejudicasse o tratamento.

“Ela estava na emergência. Por mais que ela está sendo bem cuidada lá, mas o importante é que a gente está na luta que ela vá para UTI. Todo mundo fica aí falando que tem vaga sobrando, e não tem.

Quando acontece com a sua família, que você vê que não tem”, disse.

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