A Lei n° 11.705 de 2008, que ficou conhecida como “Lei Seca”, completou 12 anos na sexta-feira (19). A norma provocou mudanças no comportamento dos motoristas e ajudou a salvar milhares de vidas no trânsito brasileiro. A aplicação desta lei é uma das prioridades nas fiscalizações da Polícia Rodoviária Federal (PRF), que realiza milhares de testes com etilômetro por dia em todo o país.

De acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), dados apresentados em 2012 apontaram que o custo anual dos acidentes de trânsito no Brasil foi de aproximadamente R$ 40 bilhões. Para reduzir os impactos sociais, financeiros e a destituição familiar, os órgãos que compõem o Sistema Nacional de Trânsito (SNT), dentre eles a PRF, realizam diversas ações.

Uma das atribuições da PRF é garantir segurança e prevenir violência nas rodovias federais. A Instituição promove comandos educativos preventivos, como palestras, e fiscalizações ostensivas, diuturnamente, com uso do etilômetro, visto que embriaguez é um dos principais fatores de causas de acidentes de trânsito que resultam em feridos graves e mortes. Além da multa e dos aspectos administrativos, a pessoa que conduz veículo, dependendo do teor de alcoolemia, pode ser presa e responder a processo criminal.

Os números demonstram que houve redução no número de acidentes com mortes causados por embriaguez, nas BR-317 e 364, no Acre, nos últimos anos: foram 4 (2017), 4 (2018) e apenas 2 (2019). Respectivamente, houve também menos mortes causadas por condutores embriagados, sendo 6 (2017), 4 (2018) e 2 óbitos (2019). Assim, pode-se concluir que a sociedade está cada vez mais consciente e que a união de álcool e veículo não combina.