Rondônia

Milho: Confira o que pode mexer com o preço durante a semana

Alguns estados já estão atrasados com o plantio da segunda safra, em relação a anos anteriores, mas mesmo assim os negócios seguem firmes
Publicado 17/02/2020
Atualizado 17/02/2020
Foto: Pexels

O milho segue com preços firmes no Brasil, mantendo-se acima de R$ 50 em Campinas (SP), de acordo com a Safras & Mercado. A consultoria informa, ainda, que as negociações da segunda safra do grão estão bastante aceleradas.

O analista da Safras Paulo Molinari elencou os principais fatos que precisam ficar no radar dos produtores e investidores, para que não sejam surpreendidos no momento de fechar negócio. Confira!

  • Mercado externo ainda sem força para uma reação diante da ausência de novos fatos positivos;
  • Coronavírus segue concentrado na China, porém estabelecendo uma situação de indefinição para os mercados;
  • Espera-se atitude econômicas por parte da China para uma revitalização dos mercados principalmente nos Estados Unidos;
  • Dólar no maior patamar deste as eleições de 2016 nos EUA pressiona as commodities no mercado internacional;
  • Petróleo em baixa pressiona cotações do etanol e biodiesel;
  • Chuvas na Argentina vão garantindo a transição da safra de verão da América do Sul com postura de produção recorde;
  • Mercado interno segue com a sua longa trajetória até a colheita da safrinha 2020;
  • O plantio segue agora um pouco mais atrasado em Goiás, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Minas Gerais devido a chuvas;
  • Mato Grosso e Paraná vão se posicionando agora próximo ao normal para o período;
  • Potencial de área ainda está indefinido já que boa parte da área será plantada em março;
  • Demanda por insumos segue forte ainda nas regiões de safrinha;
  • Alguma redução de chuvas em março e abril e alguma geada em junho devem ser considerados normais para a segunda safra;
  • Preços internos muito firmes no disponível, sem folga para baixas;
  • Segunda safra 2020 com alguns negócios se descolando dos níveis de exportação, o que pode limitar embarques no segundo semestre.
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