Setembro é o mês dedicado a luta pela prevenção ao suicídio, segundo a Organização Mundial de Saúde 32 pessoas se suicidam por dia no Brasil, isso significa que o suicido mata mais brasileiros do que doenças como; Aids e o Câncer, conhecer o conteúdo da campanha é de auxílio para entender como o problema está sujeito a ocorrer e como trata-lo.
 
Conforme o levantamento de 2006 a 2015 houve um aumento de 24% nos casos de suicídio entre jovens brasileiros, dos 10 aos 19 anos. Em contrapartida, o crescimento foi de apenas 17% ao redor do mundo.   

De acordo com a Psicóloga, Angra Luchi, o objetivo é a valorização da vida, esse cuidado que muitas vezes não há com as pessoas mais próximas, é mais comum cuidar de outros problemas de saúde e acumular problemas emocionais e somente quando isso acaba se estendendo para outros campos e que se busca ajuda. “Então muitas vezes nesse momento as coisas já estão mais desacerbadas e precisar de um cuidado maior, até uma atenção e um cuidado da família. Geralmente as causas podem ser diversas, o paciente pode já ter algum tipo de transtorno psíquico e através do transtorno ganha impulso para tentar o suicídio ou para cometer, existe também casos que pessoas em momento algum falou sobre assunto e acaba pegando a família de surpresa”, destaca Angra.

Porém segundo a Psicóloga Angra, existe alguns sinais que pode ser observado, sendo mais empático e observar um pouco mais as pessoas que vivem próximo da família. Os sinais psíquicos mais comuns são: humor depressivo (rebaixamento afetivo), redução da capacidade de experimentar prazer na maior parte das atividades, antes consideradas como agradáveis, fadiga ou sensação de perda de energia e diminuição da capacidade de pensar, de se concentrar ou de tomar decisões.

Além é claro dos sintomas fisiológicos, como alterações no sono, apetite e libido. “Há ainda mudanças de comportamento, como o retraimento social, crises de choro, comportamentos suicidas e retardo ou agitação psicomotora”, aponta.
 
O foco do setembro amarelo é conscientizar as pessoas de que vale a pena viver. Muito se fala sobre suicídio, mas este ano nosso objetivo é diferente: destacar o valor que cada um, entender essa situação é importante e reconhecer a condição em que estamos, essencial, todos são especiais e merecem atenção.